quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Fragmentado

Envio cartas a endereços aleatórios, com mensagens várias sobre a paz, sobre a dor, sobre a alma, sobre nada. Cartas intensas e separadas, com o máximo que sinto sobre cada sentimento, minha experiência mais forte. Pra ver se alguém se identifica com alguma percepção minha, alguma história do meio dessa confusão que sou eu.
Tá tudo embaralhado e às vezes é difícil dividir, mas nenhum sentimento é puro, certo?! Isso deixa até mais sincero talvez.
Seria impossível colocar tudo numa carta só. Aí talvez não teria quantidade suficiente de linhas, ou tinta nas canetas aqui do escritório. Talvez até fosse possível, mas ao tempo de terminar, já teria mudado tudo de novo. E será que seriam palavras? Ou rabiscos vários, uns desenhos sobre letras, outras anotações infelizes debaixo de frases de carinho. As palavras talvez se sobreporiam e ninguém conseguiria ler nada. Acho que não estou pra ser entendido...
E pra quem eu mandaria afinal?
Idéia idiota...
Melhor me divertir imaginando que alguém vai responder a pelo menos um sentimento, pelo menos alguém, pra pelo menos corresponder, pra pelo menos...

3 comentários:

Nina disse...

pode mandar pra mim...

Unknown disse...

é muito bonito escrever belas palavras e fazer lindas melodias,diria até que é uma virtude para poucos...mas não vale de nada se elas não são traduzidas em atitudes no dia dia,pois acabam se perdendo em um abismo absoluto!!!Saudades de papiar com vc seu cara de bigorrrnaaaa:)

André disse...

Tô mudando de blog sim...hahahaha.
Legal que você gostou.
O seu também tá muito bom também, acho que temos mais ou menos o mesmo estilo de escrever.
Abraço.