Quanta coisa seca,
Quanta gente prudente,
Quanta coisa acontece,
Quanto olhar carente.
Quanta mulher tão certa,
Quanta mentira,
Quanto homem prepotente,
Quanto amarelo no dente.
Quanta rima besta.
Quanto cinza em tudo,
Quanta coisa ruim,
E solidão,
Quanta solidão.
Cabelos arrumados,
Dias sem festa,
Vontades que passam,
Abafados que não refrescam,
Coisas que não mudam.
Quanta vida ausente,
Experiência que se nega,
Felicidade que não se rega,
Desviar de poças,
Passos e cuidados,
Liberdade que não se toma.
Eu to molhado, é verdade.
Mas quanta coisa boa se perde...
... embaixo do guarda-chuva.
sábado, junho 02, 2007
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