quinta-feira, outubro 25, 2007

Uma Colher de Açúcar.

Como eu posso explicar como isso tudo é tão raro? De repente assim todas as minhas tolices são dedicadas a você. Sabe como é, preencheu de súbito... Deu vontade de gritar, e fazer birra mas não te largar. Me fez menino. Deu vontade de fazer bico, manha até de manhã. Deu vontade de te conquistar, te fazer achar que eu sou o máximo... por mais que eu seja um desastrado, que faz, faz tudo errado. Eu quis chamar a sua atenção, juro que plantaria até bananeira, aprenderia a dar pirueta sou capaz de tanta besteira... culpa da sua revolução. Diverte, encanta, me deixa distraído... talvez até apaixonado. Não sei o que tem de errado... mas você me deixou maluco. Mais maluco que um dia já fui. Deu vontade de fazer bagunça pra todo mundo saber. Todo mundo saber que é você dona disso tudo... dessa linha que segura os meus versos, pra não cair no branco do papel assim em vão. Deu vontade de fazer tanto barulho que você me colocasse de castigo, e judiasse de mim debaixo daquele cobertor. Ah! Como eu imagino... Como eu fiquei menino! Perdi uns anos de vida, voltei tudo atrás. Já já to soltando pipa, jogando fubeca, comendo jujuba. Deu vontade de fingir doença, pra você me curar com uma xicara de chá. Mas não podia faltar, aquela colher de açúcar sua. Porque tudo isso aqui seria nada sem seu doce tão branquinho e tão gostoso. To espalhando sorriso de graça pra toda cidade, porque me deu vontade... me deu vontade de você...

Deu vontade de poetizar e poetizar pra minha poetiza.

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