quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Tão imenso... Detalhes à parte

Um muquifo na minha cabeça proseia. Faz verso inverso de tudo o que eu já vi – descontrole. Baladeira de madrugada no batuque da minha saudade. Desregulou tudo, momentos, horas, floras intestinais... É sério! Borboletas voam frenéticas aqui dentro. De descabelar, desandar, desparafusar. Juro que quem me vê rindo assim me acha babaca, deve saber que eu sou maluco, mas nem desconfia como é ser o que sou. Com meu mundo de ponta-cabeça pude ver as coisas de outro ângulo, olhei pro céu de cima pra baixo... e tudo novo é tão lindo... Acho que com a cabeça oca é mais fácil amar direito. E eu amo. E eu fácil. E eu acho. E eu mais. E eu sou.

Tropeçando pelo mundo e especialmente em mim. Bêbado pobre coitado, ventando para todo lado. Lados confusos e inexatos, o que é fora e o que é dentro? Sou o que sou em direção ao ultraje que é viver. De repente, não tenho mais medo de gostar, e gosto. Sou o que sinto, sinto o que sou e gosto. Gosto da minha vida boa, gosto quando à tarde é garoa. E despe, despede, despedaça. E tudo pode, tudo pode poder... Até um cílio virar realidade. Até absurdos serem verdade. Até o que parece não ser. Porque o tanto que eu gosto de você é tanto que parece um absurdo. Tão absurdo que parece não ser... mas é.

Complicado demais pra eu entender. Você é o imenso do imenso meu...

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Meu cantinho.

O sorriso dela é um jardim, é um monte de flores na minha inspiração. Ela é meu flat, arrasa quarteirão. Hahaha. O olhar dela é uma janela. Ah! E como é... De frente pra um horizonte imenso de inventar besteiras, reinventar paisagens e... Que vista! O olhar dela tem a cor de onde o mar encontra o sol. Mas o abraço dela é minha cama e de repente eu sou lençol. Me dá uma preguiça... A gente se mistura, se combina. E “nós dois” é o meu melhor quarto.
O corpo dela é um quintal onde eu quero passar a tarde brincando só. Pra a noite deitar cansado e ficar vendo as estrelas vendo a gente e as estrelas nos verem vendo elas. Ela é meu cantinho, meu esquema.
A pele dela é uma cozinha branquinha. Toda linda, tão minha sobre a mesa. No prato tem suspiro, tem chocolate, sorvete de flocos e mousse. Quindim, bombom e algodão doce. Tão doce... No lar que ela é pra mim não tem teto, e todo dia que chove é dia de molhar, todo dia de sol é dia pra arrebol e namorar... Tão natural, tão linda, esvaziou a minha cabeça, preencheu meu coração.

Só no colo dela, lavanderia. Com água e sabão eu lavo a minha alma, só com ela... Só com a mão dela na minha, sala de estar. E falar e falar e falar, sobre nada e nada e tanto. Só com o beijo dela, estar na varanda. E fazer bater um vento e vida e vida e vento. Só com ela o encanamento dos meus sonhos vaza (hahahaha).

O nome dela é Mariana, e só com ela eu me sinto em casa.