quinta-feira, abril 24, 2008

6 Meses.

Achei que nunca ia acontecer de novo. Aconteceu, e achei que nunca mais poderia. E pôde.
Quantas foram as vezes que me enganei, porque achei que pra essas coisas existisse um limite. Na verdade sempre houve, se não fosse essa menina mudar o mundo. O tempo não foi uma questão de tempo até passar, ele só passou, quase sem importância. Que dia é hoje? Quantas vezes? Quantos meses? As verdades se desfizeram em desejos, a vida se desmanchou em partes, partes de um mosaico feito por nós. A gente nem notou o tamanho. Quanto crescia, quanto mais poderia? Ninguém sabe. Nós dois então? Nem queríamos saber. Eu, pelo menos, queria mais é desaprender de tudo com você. Perder noções, perder a linha, perder a hora, me perder em emoções, e dentro de mim, dentro de tantos lá-foras. Só não posso me perder da minha, a minha menina. Todo dia deixou de ser, e passou a sentir. Os dias sentiam a gente e a gente não sentia mais nada. Só a companhia de nós. Quantas vezes pode, um sentimento assim acontecer novamente? Mudar a gente todo dia, se mudar mais ainda e mesmo assim acontecer de novo?

Essa sorte é pra poucos. Aliás poucos mesmo, dois.

terça-feira, abril 22, 2008

Meu Imenso Tem o Seu Nome.

Travesseiro travesso, colocou um imenso no meu sonho. Tão intenso, tão interesseiro, tão travesso, travesseiro. De viver na minha noite de lençol e lenços. Só lençol mesmo, o calor aqui tá tenso (hahahaha), tão denso que mais parece parede. Pareço tudo o que penso. Tudo o que desejo é tudo o que venço. Meu mundo sem senso, só teve começo porque me convenço que te mereço.

Afinal, com você, o que eu penso é sempre assim: "Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria. Isso pra mim é viver."

sexta-feira, abril 18, 2008

O Super-homem.

A gente se vê, e tudo é por acaso. A vida não é mais a mesma, nunca mais exata, nunca mais constante. É uma supresa sempre, sempre sobremesa. Um dia diferente. Eu fico inabalável, furo todas as filas, faço todas ultrapassagens, pulo todas as catracas. Mais forte, mais sorte. Exagerado à beça, eu deixo de ser platéia, viro o cara embaixo do holofote. O cara que grita e briga que ninguém nunca amou como eu. O que não se acostuma, o insaciável, o que é eternamente viciado de você. O seu jeito de me olhar, é minha melhor janela. Que me transforma em além. Além de um marrento barbudo, um louco com uma pexeira. A gente se vê e eu sou aquele que pode tudo.

O mundo é só um atalho, você é minha meta. Só um detalhe, é você que eu quero.