quinta-feira, novembro 12, 2009

Grande Coisa.

Eu quis fazer uma flor de papel pra menina dos olhos de vidraça. Menina a personalidade de brasa, que me reconhece e me faz perder a linha. E eu que achei que os livros se terminavam com tanta pressa, quando os melhores livros são tão maiores que as páginas. Há o sol, há o início e há a madrugada. Brindo com a lua sentado na praça, encarar essa menina é escrever achando graça a minha carta de suicídio. Eu dou risada da situação com minha caneta na mão, assinando com leveza. Não há conflito, meu sim e meu não se beijam indiscretamente, na sua frente.
Me enrolo com as palavras, mas não há conflito, foi só um verso que eu deixei calar e perder pelo caminho.

Eu quis te fazer uma flor de papel.

Nenhum comentário: