quarta-feira, julho 11, 2007

Cabelo cor de caramelo.

Se eu olhar pra fora agora, vou ver nada além de caraminhola. Caraminholas, caramelos... todos na minha cabeça. Eu podia até chamar isso de loucura se não visse claro que lá fora é lá fora e aqui dentro sou só eu. Caraminholas escrevem na divisão dessa parede várias histórias, caraminholas convertem a natureza das coisas sãs pra natureza das coisas de sonho. Porque sonho pra caramba, sonho até meus olhos abertos imaginarem distorções bonitas nesse quadro de tristeza. Mas vejo bem, sonhar não é ser louco, ser louco é deixar de sonhar. Vejo até no meu amanhã o dia mais importante da minha vida e nem tenho nada na agenda, não tenho nada na cabeça que faça com que isso seja uma certeza, ou ao menos uma incerteza... tudo o que tenho são caraminholas na cabeça. Do meu amanhã não me lembro, do meu ontem eu não sei, do meu agora... caraminholas. Caraminholas na minha cabeça.

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