terça-feira, fevereiro 17, 2009

Carta clara

Eu quis te fazer um poema, que dissesse como você está em mim, e que te mostrasse o quanto isso é difícil de mudar.

Eu queria poder explicar, mas muita coisa é só sinceridade de sentimento e pronto. Tem coisa que transparece mais que a chuva. Tá nos meus olhos, pode ver. Mais que sua pele transparente. Às vezes verdades puras e simples são difíceis de lidar. Mas eu confesso que me cansei de justificativas e só quero só que você exista... Pura e simplesmente e seja sempre essa imensa parte do talvez da minha vida. Que talvez seja o meu sim, mas nunca menos. Tá aí se você quiser ver, explícito, nítido, quase que um brilho à flor da pele, nos meus versos sobre a verdade e minhas desculpas pra te encontrar. Claro como risada de criança. Ah como eu mentiria por você... Mas me diz, vício bom é virtude? Porque se for minha virtude tem seu nome e seu sorriso. Que virtude você tem de sorrir gostoso assim... Se não for, meu vício de você me corrompeu e me definiu. Virou meu defeito, meu modo de ser feliz.

Um comentário:

Nina disse...

me fala... um sentimento que dura, mesmo que bem escondidinho, por muitos anos é amor? Mesmo sem acontecer, sem toque... é amor?