Eu escrevo para lembrar que tenho um coração. Lindo e denso e ridículo, bate forte em minhas veias. Com violência, mérito e sangue. Bate tinta, confuso, é humano demais. Sua textura é de dor, garra, zelo e esquecimento. Ele é indefeso, errado, louco e bravo. Rústico, plural e leve.
É de concreto, névoa, acúmulos e horizontes montes. Sabe o que é estar no chão, estar no céu, estar transparente, estar em lugar algum, estar em outros corações tantos, outros tantos deslugares e aqui no meu peito.
E eu escrevo para lembrar
que ele
Existe.
Um abraço pro André.
Um comentário:
incrível como sempre...
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