quarta-feira, junho 27, 2007

Clichê

Te vejo vir,
Eu posso virar as costas
E abraçar meu mundo só,
Mas eu fico, Nem sei se devo
Não te sigo. Não temo,
Eu só espero...
Espero...

Você acaba de subir a rua
Sua luz ofuscando a lua.

Versos surgem atráves de minha mente
Que mente e remente.
E eu rimo clichê com (ou sem) você,
Rimo até bela com você.
Brinco com as palavras na minha cabeça,
Brinco com seu cabelo na minha mão,
Brinco de conquistar seu coração.

Você brinca de acreditar,
E nós brincamos até o mundo acabar
O nosso joguinho de 'amar'.

Rimo clichê comigo. E sigo...
Ao seu lado até uma outra rua, e outra.
E outra vez voce me olha fundo
Pedindo pra não ir jamais.
Legal o jogo que agente faz.

Eu brinco de acreditar,
E nós brincamos até o mundo acabar
O nosso joguinho de 'amar'.

Fascinado. Não só com os olhos teus
Mas com o sentimento que sinto.
Com o pleonasmo que não importa
Como tudo a sua volta.

Rimo clichê com todo o poema .

Eu te abraço,
Digo adeus,
Digo talvez,
Digo que sentirei sua falta,
E você repete o que eu disse.

Nós brincamos de acreditar
E brincaríamos até o mundo acabar
Perante nossos pés.

Nós juramos não olhar pra trás (e rimamos clichê)
E eu minto.
Minto sem pecado,
Minto com paixão
...Ou não.

Então eu vejo você abraçada,
E eu calado.
Enquanto desces mais uma rua
Com mais um desconhecido do lado.

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