terça-feira, julho 28, 2009

Prato Predileto.

Não era um ruminante de verdades. Não aceitava nada. Todo dia era um outro, fazia o que um outro, o inesperado, fazia, desejava como nenhum outro já fez. Assim, abraçando todos os pontos de vista que lhe cabiam os olhos, transformava toda realidade antes que ela se fizesse presente. Com poesia, euforia ou harmonia, com alegria, com demasia. "Todo dia o dia será menos como é, e será mais como sou." Não sabia o seu gosto preferido e não via problema. Ainda tinha muitos que não conhecia, tinha tantos que inventava, tantos que fascinava. Vida mastigada é um desperdício. Não havia tempo e não há, tanta vida sobra toda hora...

Não se rumina,
vida
se
engole.


Migalhas que fazem salivar um banquete, satisfazem.

Um comentário:

Mariana Harder disse...

eu entendo, quando eu leio...