sábado, agosto 15, 2009

Poema Concretista.

Concreto, travados os destroços por dentro.
Atropelamento, trânsito, drama, tropeço da trama.
Os crentes criam escrevem desastres. Alegria em preto e branco.
Estreito|
Triunfos são pragas, trincheiras cinematográficas. Créditos à pressão.
Preciso. Pressa, pressa, pressa.
Trovão.
No prato, o transparente. Transparentes: grandes e brilhantes e prediletos, entrelaçados, crus.
Primeiro do próximo, transporte, catraca. Comprimidos e atrasados.
Prodígios cruciais nos prédios trincados.
Outros presos bravos incontroláveis.
Críticos tristes aos trapos. Projetos que sobram atrizes.
Presentes em segredo, gravado em traços profundos, as promessas.
Procura trabalho, preço, trabalho, preço. Lucro? Troco...
Pros ventres de vidro:
- Palavras proibidas são gravidade,
- Palavras proibidas são gravidade.

Cidade

Um comentário:

Mariana Harder disse...

triunfos são pragas... às vezes, penso que são quase como balões amarrados em pedrinhas, um monte de pedrinhas, que a gente vai cortando uma a uma!

ps: eu tenho uma novidade enorme!